Saude intima

Saude intima

- Use sabonete neutro ou produtos apropriados para a higiene da região genital. Evite os sabonetes comuns e os que contém cremes hidratantes.

Esses são ótimos para a pele, mas péssimos para a vagina. Pode-se ter dois sabonetes, um para as mucosas, outro para o resto do corpo.

- Evite desodorantes íntimos e produtos como talcos e perfumes.

- Evite excessos, como lavagens exageradas na região genital, que podem retirar a proteção natural da vagina.

- Use roupas leves, que não comprimam a região genital.

- Evite o uso excessivo de tecidos sintéticos e jeans.

- Dê preferência a calcinhas de algodão em relação às de tecidos sintéticos, como a lycra.

- Lave as calcinhas com sabão de coco ou sabonete neutro. Não use amaciante, nem água sanitária nas peças. Do contrário, é preciso se certificar de que não restaram resíduos dos produtos no tecido.

- Seque a roupa íntima em locais secos e arejados, de preferência expostas ao sol. Não deixe as calcinhas secarem em banheiros e outros locais abafados.

- Não passe muito tempo com biquínis molhados.

- A depilação deve ser feita de forma cautelosa. É preciso observar as condições de higiene do local que oferece o serviço e se certificar que a cera é descartável. Antes e após o procedimento deve ser feita a limpeza da área para evitar a contaminação por germes.

- Durante a menstruação, troque o absorvente quantas vezes for necessário, dependendo do fluxo, e com um mínimo de três vezes. A cada troca, fazer a higiene local.

- O uso de absorventes diários não é recomendado. Eles impermeabilizam e impedem a transpiração da região genital, favorecendo a instalação de fungos e bactérias.

- Absorventes internos podem ser usados desde que trocados com regularidade.

- Evite papel higiênico colorido ou perfumado. Eles podem agredir a mucosa.

- Jamais use duchas vaginais sem prescrição médica. - Não use o chuveirinho do vaso sanitário para lavar a vagina internamente. A água remove as bactérias e torna a área mais suscetível a infecções.

- A mulher possui uma lubrificação natural. Procedimentos que deixam a área genital ressecada podem levar a pequena rachaduras que são fonte de infecção.

- O lubrificante íntimo pode ser uma boa alternativa para manter a lubrificação da mulher durante a relação sexual. - Procure sempre um médico aos primeiros sintomas atípicos e nunca faça a auto-medicação.

- Procure um médico regularmente, de seis em seis meses a um ano, para realizar os exames ginecológicos.

Atenção: a prevenção é o conjunto de todos os procedimentos durante a consulta, incluindo a conversa com o ginecologista. Não apenas o exame citológico ou das mamas.

- Para quem se sente à vontade, dormir sem calcinha é uma boa oportunidade para a pele da região genital respirar.